quarta-feira, 18 de abril de 2012

INSPIRAÇÃO PARA OS INFELIZES

 Era uma vez um pardalzinho que odiava ter que voar para o sul, por causa do inverno.
 ficava tao apavorado com a ideia de deixar o seu lar que decidiu adiar a viagem ate o ultimo momento possível.
depois de se despedir carinhosamente de todos os seus amigos pardais que partiram, voltou para o seu ninho e ficou ainda por mais quatro semanas.
finalmente o tempo se tornou tao desesperadamente frio, que ele não pode mais adiar.
quando o pardalzinho partiu e iniciou seu voo para o sul, começou a chover rapidamente, começou a se formar  gelo sobre suas azinhas.
quase morto de frio e exausto foi perdendo altura e caiu por terra num patio de estrebaria.
quando estava exalando o que pensava ser o ultimo alento, um cavalo saiu da estrebaria e virando o traseiro em sua direção recobriu o pardalzinho de merda.
a principio o pardal não podia pensar noutra coisa se não que aquele era o modo horrível de morrer; todo cagado.
porem a merda começou aquece-lo e a vida recomeçou a voltar a seu corpo.
ele descobriu que tinha espaço suficiente para respirar.
subitamente o pardalzinho se sentiu tao feliz que começou a cantar.
naquele instante um gato entrou no patio da estrebaria e ouvindo o gorjeio do passarinho, começou a remecher o monte de merda para descobrir de onde vinha o som.
o gatão finalmente a descobriu a ave e a comeu.

Esta historia contem quatro ensinamentos morais;
1 nem sempre aquele que caga em cima de você e seu inimigo.
2 nem sempre aquele que tira você da merda e seu amigo.
3 desde que você se sinta quente e confortável, mesmo que seja em um monte de merda, conserve o bico fechado.
4 quem esta na merda não canta.


                                                    AUTOR  TCHESCO

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Eu preciso de você

Eu preciso de você
Como a noite precisa do luar,
Como preciso do ar,para viver e respirar.
Eu preciso de você
Como a terra da semente
Tudo de bom que minha alma sente.
Eu preciso de você
Pra me ajudar na caminhada segure na minha mão não me deixa abandonado.
Eu preciso de você
Como um preso da liberdade livre me prendo a você pra não morrer de saudade,
Tanto amor pode matar preciso repartir com alguém venha buscar sua metade,
E fique comigo meu bem.
Porque preciso de você só você e mais ninguém.

                                                                Autor:Tchesco

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Carta a quem tanto espero


carta a quem tanto espero
 Estou aqui a tua espera com o mais satânico pensamento a teu respeito,e com o forte desejo de aperta-lhe em minhas mãos.
 Estou aqui com uma sede enorme de vingança por aquilo que me fizeste ontem a noite.
 Lembro-me perfeitamente de tudo,a noite estava quente,longa e sinistra.Eu estava aqui mesmo neste quarto,nesta mesma cama,quando tu chegas-te sem o menor respeito por mim,sem o menor pudor,atiraste-me sobre meu corpo,suado e imoveu e cansado sem perceber o meu medo.
 Começas-te a me provocar durante muito tempo.
 Permaneceste em costado em mim,mordendo-me em quase todas as partes do meu corpo,mas não me lembro de mais nada.
 Pois estava tão fatigado que o sono chegou e adormeci.
 Pela manhã acordei tu já não estavas ao eu lado,procurei te por todas as partes e pela cama,mas foi inútil,tu já avias partido.
 Mas esta noite vim mais cedo pra casa e aqui me encontro impaciente a tua espera.
 Quando tu chegará eu te pegarei e te matarei,pois só assim ficarei livre de ti...
 Maldito e desgraçado PERNILONGO!

terça-feira, 2 de agosto de 2011

pensamento de um louco

 Era uma noite linda, o sol brilhava nas trevas sem fim. Sentado de pé numa pedra de pau, à sombra de uma árvore sem folhas, um mudo dizia consigo mesmo aos companheiros, prefiro mil vezes morrer do que perder a vida.
 Bem longe dali, em um bosque próximo sem árvores, os passarinhos pastavam tranquilamente enquanto as vacas pulavam de galho em galhos à procura de seus ninhos, e os elefantes descansavam à sombra de um pé de alface.  
 Corri vagarosamente depressa para casa, passei a noite em claro porque esqueci de apagar as luzes.
 Logo às 11:00 horas da madrugada fui a um veterinário que me disse que eu estava com a língua do sapato estragada.
 Montei as minhas costas e saí galopando pelas ondas retas do deserto incandescente,até chegar a porta de minha casa.
 Entrei pela porta da frente que ficava nos fundos da casa.Deitei o meu paletó na cama e me pendurei-me no cabide,onde dormi um pouco,sonhei quando estava acordado,e quando acordei estava dormindo.
 Levantei vagarosamente rápido,dei marcha ré no meu ventilador e dirigi-me ao banheiro,onde foi servido o almoço.Lavei caprichosamente os pés da minha mesa,e depois senti um gosto estranho pois avia comido o guardanapo e limpado a boca com o bife.
 Ao meu lado,um cego lia o jornal completamente sem letras,dizia o seguinte:os quatro profetas do mundo foram três Jacó e Jeremias.
 
                                                                                                      Autor:Tchesco.